Onde estás, filho da orgia?
tu que me deu de maneira torta,
o sentimento que agora invoca
a bacante que em mim dormia!
Sem conhecer-te ao imo
entreguei-me ao prazer
sem em nada desdizer
naquele cio felino.
Tu que mostrara outrora
o quanto minha vida era perfeita
leva-me a ver agora
que a perfeição em tudo é estreita.
Diga-me como fazer
as lembranças não torturar
e a culpa não dominar
o que teimo em não esquecer?
Antes de perder o nexo
confessar-te-ei em segredo
que o mais comum dos medos
é o que vem depois do sexo.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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